quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Uma Aboboreira com Amoras Silvestres


Não, não é o resultado de nenhum experiência estranha no campo da genética vegetal. É apenas o resultado de um belo passeio de férias pela Serra da Aboboreira, mais um cantinho fantástico nos arredores de Amarante: uma serra juntinha ao Marão/Alvão, com vista para Baião e salpicada por vestígios pré-históricos. Ou como no Naturlink lhe chamam: o último bastião selvagem do distrito do Porto!

E aí íamos nós caminho acima, entre pedregulhos, antas, dólmens e santuários, quando por detrás de cada muro de pedra nos começam a saltar à vista silvas repletas de enormes amoras negras e suculentas. Fui todo o caminho a salivar e na descida lá me fizeram a vontade: carro parado à berma, as mãos roxas, algumas amoras comidas e um saco cheio delas para levar para casa.



Chegados a casa o que fazer com elas? Não sendo a casa minha o ideal era algo básico, sem ingredientes invulgares. Fui buscar a inspiração ao americanos, que parecem ter um extenso reportório de receitas com frutos silvestres e decidi-me por este cobbler da Pioneer Woman. E que bem escolhida que foi a receita: é tão simples e tão bom! E aposto que fica uma maravilha com outras frutas também. E com quentinho com uma bola de gelado de baunilha a acompanhar? Muito bom. Fiquei fã.

No dia seguintes, já sem cobbler, pus as amoras restantes numa tigela, com uma colherzinha de açúcar e umas gotinhas de limão, levei ao microondas e usei-as como molho para o restante gelado de baunilha.

Ingredientes:
115g de manteiga (+ alguma para untar)
1 chávena de açúcar (+ algum para polvilhar)
1 chávena de farinha com fermento
1 chávena de leite
2 chávenas de amoras

  1. Derreter a manteiga no microondas. Usar a restante para untar uma forma.
  2. Numa tigela misturar o açúcar, a farinha e o leite. Juntar por fim a manteiga e misturar bem.
  3. Verter a mistura na forma. Distribuir as amoras pela mistura.
  4. Polvilhar o topo com açúcar e levar ao forno a 180ºC, durante cerca de 1 hora ou até ficar dourado e borbulhante.
É quase magico como algo tão simples pode ficar tão bom. De ressalvas só tenho duas: uma é que no forno que usei, apesar de eu marcar para os 180ºC, a temperatura pareceu-me muito maior e em 20 minutos estava feito; outra é que quando estava quase pronto polvilhei com mais algum açúcar como a Pioneer Woman sugere mas é desnecessário. Ah e uma explicação que ficou incompleta: não sabia como chamar a esta receita, não conheço nenhum equivalente para cobbler em português que me satisfizesse, daí o título menos habitual deste post.

Bom apetite.


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