domingo, 31 de janeiro de 2010

Cheesecake de Manga

Uma sobremesa leve e a lembrar o Verão veio animar este domingo. Normalmente costumo fazer cheesecakes de morango mas desta vez, para variar e para usar um saco de polpa de manga que já se estava a instalar no congelador, saiu um cheesecake dourado como o sol de Agosto.

De cheesecakes há inúmeras receitas e inúmeras possibilidades na escolha do queijo. O que eu costumo usar é o Queijo Fresco Batido da marca Phoenicia mas há quem use queijo fresco normal, requeijão, queijo creme (sobretudo Philadelphia). Outra coisa que varia muito é a base. Normalmente costumo esmagar bolachas areadas e misturá-las com manteiga. Muitas versões usam bolacha maria com a manteiga e desta vez eu usei uma coisa diferente: no Natal fiz massa para bolachas de cortar para oferecer mas como me pareceu que iria dar mais trabalho do que o tempo que eu tinha, acabei por congelá-la. E foi uma dessas bolas de massa congelada que me instigou a fazer um cheesecake. Se vos aconselho a usarem em vez das bolachas esmagadas com manteiga? Não, não vale a pena o esforço extra. Mas funcionou bastante bem e com a massa já feita foi só descongelá-la e esticá-la.

Como sempre, é uma sobremesa doce mas nada enjoativa e é sobretudo a cobertura de fruta quem tem mais açúcar. Se preferirem a versão de morango basta mudar a cobertura para doce de morango. Eu tenho como resolução que o meu próximo cheesecake há-de ser daqueles com ovos e que precisam de ir ao forno mas esse por enquanto fica para outras núpcias. Para já, vamos a este!

Ingredientes:

Massa para a base:
100g de manteiga (à temperatura ambiente)
60g de açúcar em pó
1 ovo
180g de farinha sem fermento

  1. Bater com batedeira eléctrica a manteiga com o açúcar até obter um creme claro e fofo.
  2. Adicionar o ovo e incorporar bem.
  3. Adicionar a farinha peneirada e misturar com uma colher de pau. Verta a mistura numa superfície enfarinhada e amasse cuidadosamente até que fique macia. 
  4. Levar ao frigorífico 1 hora ate ficar firme. Esticá-la e preencher a base da tarteira. 
  5. Levar ao forno aquecido a 180ºC durante 20 minutos ou até ficar ligeiramente dourado. Deixar arrefecer.
 Outra possibilidade como foi já dito é usar um pacote de bolacha maria grosseiramente esmagado, amassado com cerca de 100g de manteiga. O que eu costumo fazer é ir juntando a manteiga conforme necessário para obter uma massa húmida e um pouco pegajosa mas que facilmente se solte, sendo preciso fazer um pouco de pressão para que os pedaços de massa se unam. E apesar de não ser essencial, gosto de a levar uns minutos ao forno para a manteiga derreter e a massa ficar mais coesa.


Ingredientes do creme de queijo:
500mg de queijo (fresco batido ou queijo creme)
200ml de natas frias
3 colheres de sopa de açúcar
5 folhas de gelatina
1 colher de sopa de sumo de limão

  1. Bater as natas com o açúcar e o sumo de limão até ficarem firmes.
  2. Juntar o queijo e incorporar.
  3. Demolhar as folhas de gelatina 5 minutos, espremê-las suavemente e dissolvê-las num pouco de água quente (o mínimo necessário). Juntar à gelatina o preparado de queijo, pouco a pouco (se se juntar repentinamente a gelatina quente ao preparado frio esta vai coagular em pedaços, o que é uma chatice..., portanto deve-se fazer o contrário, juntar o frio na gelatina devagar para que esta arrefeça progressivamente).
  4. Verter a mistura sobre a base de bolacha já arrefecida e levar ao frigorífico algumas horas para solidificar.
 O cheesecake é rápido e não dá muito trabalho (especialmente se não fizerem a massa da base de raiz) mas é preciso algum planeamento por causa do tempo para solidificar. Usualmente o que costumo fazer é preparar de véspera (se for para o almoço) e uma meia hora antes de servir ponho-lhe a cobertura.


Ingredientes da cobertura:
150ml de polpa de manga
1 colher de sobremesa de amido de milho

  1. Levar ao lume a polpa com o amido e deixar ferver durante 3-4 minutos para que fique mais espessa.
  2. Deixar arrefecer e verter sobre o cheesecake. Levar ao frigorífico 30 minutos e servir.

Se tiverem uma forma com mola, é o ideal para usar e desenformarem o cheesecake no final. Eu não tenho e uso uma tarteira. Com um pouco de papel vegetal não é difícil desenformá-lo da tarteira mas a verdade é que raramente me dou a esse trabalho.


Bom apetite!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bifes com molho de vinho do Porto


Hoje trago uma receita bem tradicional, de bifes envoltos em molho de natas e vinho do Porto, que tanto pode ser feito com bife de vaca como com costoletas de porco. Ora eu usei umas costoletas de vaca que tinha no congelador e deixei uma delas mal passada (para mim) e outra bem passadinha.

Ingredientes:
2 bifes de vaca
4 rodelas de chouriço corrente
50ml de vinho do Porto
50ml de água
100ml de natas
2 dentes de alho descascados e esmagados
1 folha de louro

Azeite, sal e pimenta

  1. Numa frigideira alourar as rodelas de chouriço numa colher de azeite. Reservar as rodelas.
  2. Adicionar mais uma colher de azeite à frigideira e os alhos. Deixar fritar 1 minuto. Introduzir os bifes e fritar 2 minutos dum lado e 3 minutos do outro (ou mais tempo se os quiserem bem passados). Reservar os bifes.
  3. Juntar à gordura e resíduos da frigideira o vinho, a água e o louro. Deixar reduzir para metade e juntar o chouriço e as natas. Deixar engrossar e reintroduzir os bifes.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Bolo de Chocolate e Banana


Para o aniversário da minha mãe este ano decidi fazer-lhe um bolinho de chocolate mas quis experimentar um diferente: um bolo de chocolate e banana. Que a banana e o chocolate combina já toda a gente sabe, basta lembrar o conhecido Banana Split, com o xarope de chocolate a escorrer do gelado para a banana. E para mim, banana e chocolate é das minhas misturas preferidas de sorvetes. Por isso, um bolo a juntar estes velhos amigos só podia ser uma boa escolha.

Ingredientes do bolo:
280g de farinha com fermento
80g de cacau
125g de açúcar amarelo
2 colheres de sopa de açúcar refinado
1/2 colher de sopa de bicarbonato de sódio
2 ovos batidos
2 bananas maduras esmagadas
1 iogurte
100ml de óleo
1 pitada de sal


  1. Misturar a farinha, o cacau e bicarbonato com o açúcar numa tiigela. Fazer um buraco ao centro.
  2. Noutra tigela bater os ovos, iogurte e óleo com a banana bem esmagada. Adicionar à mistura anterior e misturar bem.
  3. Untar uma forma com buraco central, verter a mistura para a forma e levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 40-45minutos (confirmar a cozedura espetando um palito: se sair seco, o bolo está cozido).
  4. Deixar arrefecer 5 minutos e colocar desenformado numa rede para arrefecer completamente.
  5. Cobrir o bolo grosseiramente com a cobertura de banana. Deixar arrefecer no frigorífico e depois cobrir o topo com a de chocolate (que deverá escorrer um pouco pelo bolo abaixo). Deixar no frigorífico pelo menos 20 minutos antes de servir para a cobertura endurecer um pouco.
Ingredientes da cobertura de banana:
60g de manteiga
1 banana madura esmagada
400g de açúcar em pó
1 colher de sobremesa de sumo de lima (também se pode usar limão)
Uma pitada de essência de baunilha (opcional)

  1. Amolecer a manteiga uns segundos no micro-ondas. Misturar com a banana e o sumo da lima.
  2. Aos poucos incorporar o açúcar em pó.
  3. Cobrir o bolo com a cobertura começando pelo topo. É normal que alguma escorra e que não fique homogeneamente coberto.
Ingredientes da cobertura de chocolate:
100g de chocolate negro
100ml de natas

  1. Levar as natas ao lume até começar a ferver.
  2. Juntar o chocolate e mexer até incorporar.
  3. Deixar arrefecer e verter sobre o topo do bolo de modo a cobri-lo um pouco menos do que a cobertura de banana.

O bolo em si não ficou muito, muito doce o que compensou o doce das coberturas. O que mais me surpreendeu foi a cobertura de banana, que fica realmente muito boa. Em relação à cobertura de chocolate, se sobrar alguma é só juntar um pouco de leite e levar ao lume et voilá!, um belo chocolate quente.

Deste não consegui nenhuma foto decente, enfim...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Salmão à la Mirepoix com Maionese de Cebolinho



O mirepoix é um dos sabores básicos da cozinha francesa e consiste numa mistura equilibrada de cebola, aipo e cenoura. É usada como base de sopas, estufados, molhos, aos quais dá um aroma muito agradável. É muito fácil de preparar, bastando cortar os vegetais em pedaços de calibre semelhante (por acaso esta noite só tinha cenoura em juliana e foi o que usei), misturá-los e cozinhá-los, salteados em manteiga ou cozidos, e essa facilidade, associado às suas capacidades aromatizantes vieram mesmo a calhar para mais uma receita rapidíssima.

O salmão é um dos meus peixes favoritos e cozinhá-lo em papelote é uma das maneiras mais rápidas e fáceis de lhe conferir subtilmente outros aromas, com a vantagem de ao ser cozido no seu próprio vapor precisa de muito pouca gordura e mantém toda a sua suculência. E com os aromas do mirepoix ficou excelente.

Ingredientes (2 pessoas):
1 cebola picada (+-180g)
1 haste de aipo grande picado (+-90g ou seja metade da cebola)
1 cenoura pequena picada (+-90g, tal como o aipo)
2 filetes de salmão
1 colher de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de vinho branco
sal, pimenta, sumo de limão, folhas de aipo picadas

3 colheres de sopa maionese
1 colher de sopa de iogurte natural
sumo de limão qb
cebolinho picado qb


  1. Num piréx colocar a mistura de cebola, aipo e cenoura (mirepoix). Regar com o vinho branco e espalhar por cima várias pequenas nozes de manteiga.
  2. Colocar os filetes de salmão por cima do mirepoix e temperar ambos com sal e pimenta. Regar o salmão com algumas gotas de limão e colocar uma pequena noz de manteiga em cima de cada filete.
  3. Cobrir bem com papel de alumínio, de modo a fechar hermeticamente ou colocar uma tampa adequada e levar ao forno aquecido a 200ºC durante 20 minutos.
  4. Entretanto misturar numa tigela a maionese, iogurte e cebolinho. Quando o salmão estiver pronto, retirar a tampa, colocar um pouco de maionese em cima de capa filete e polvilhar com as folhas de aipo picadas. Servir com batata cozida.
E pronto, em cerca de 30 minutos estava na mesa e a dar um bom aroma a toda a cozinha.

Bom apetite!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Vaca com rebentos de bambu



Continuando na cozinha de inspiração asiática, agora mais achinezada, esta semana houve também oportunidade para aproveitar os rebentos de bambu que só muito esporadicamente consigo encontrar nos supermercados.

Mais uma receita de confecção simples e rápida, apropriada para o wok mas igualmente apropriada para a frigideira (o que foi o caso já que o meu wok morreu...).

Ingredientes
1 bife de vaca cortado em fatias finas
100g de cogumelos frescos
1 lata de rebentos de bambu
1 molho de bróculos (opcional mas dá um colorido bonito)
1 cebola roxa cortada em oitavos (outra que dá uma corzinha engraçada)
3 colheres de sopa de molho de ostra
3 colheres de sopa de molho de soja claro
2 colheres de sopa de vinho do porto
1 pitada de gengibre
Sal, pimenta, óleo vegetal, alho picado, farinha

  1. Marinar a carne em 2 colheres de sopa de molho de soja, alho picado, pimenta e 1 colher de vinho do porto. De preferência deixar a marinar de véspera.
  2. Aquecer um pouco de óleo na frigideira. Passar a carne por farinha e corar em lume médio-alto. Reservar.
  3. Aquecer óleo na frigideira limpa e cozinhar os cogumelos até perderem a água. Juntar a cebola e saltear durante 1-2 minutos. Juntar a pimenta, o gengibre e alho picado.
  4. Adicionar os rebentos de bambu e os bróculos e saltear durante 3 minutos.
  5. Juntar 1 colher de sopa de vinho do Porto, o molho de ostra e 1 colher de sopa de molho de soja. Juntar a carne que se reservou e deixar apurar cerca de 5 minutos, até os bróculos estarem cozinhados mas não demasiado moles.
Para acompanhar ou um arroz (branco ou xau-xau) ou noodles, que se misturam na frigideira depois de pré-cozidos.

Bom apetite.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Estufado de Porco Vietnamita



Um blog que sigo com atenção é o Rasa Malaysia, um blog de cozinha asiática com receitas apetitosas e simples acompanhadas de fotos de criar água na boca. Uma das últimas receitas do blog é uma receita tradicional vietnamita de entremeada estufada lentamente, temperada com molho de soja, Tau Yew Bak e fiquei com vontade de experimentá-la.

Esta semana num daqueles dia em que não apetece ter trabalho na cozinha, baseei-me nessa receita e fiz a minha primeira versão de Tau Yew Bak. Se ficou como manda a tradição vietnamita, não faço ideia porque nunca experimentei nem muito menos tenho como a autora o seu sabor associado na minha mente às memórias de infância. E a verdade é que fugi um pouco à receita, por necessidade e por vontade. Mas ficou bom e com o trabalho mínimo que dá, vai ser para repetir.

Ingredientes:
300g de entremeada cortada em pedaços
Repolho cortado em juliana
3 copos de água
1 dente de alho esmagado
1 colher de sopa de mistura de pimentas moídas
6 colher de sopa de molho de soja claro
1 colher de sopa de molho de soja escuro
1 colher de sobremesa de açúcar amarelo
Sal qb

  1. Aquecer numa caçarola a água. Quando ferver juntar o alho, a entremeada e a pimenta.
  2. Deixar levantar novamente fervura e juntar os molhos de soja e o açúcar. Diminuir o lume para médio e deixar cozer tapado durante 30 minutos.
  3. Juntar sal se necessário e acrescentar o repolho. Tapar e diminuir o lume para mínimo. Deixar cozer mais 15-20minutos até o repolho estar cozido. Servir com arroz branco.

E pronto, é ideal para dias de muito cansaço pois dá muito pouco trabalho e ainda dá tempo para descansar um pouco enquanto a comida coze. Se quiserem ver a receita original, que provavelmente nunca sonhou em vir a ter repolho, podem encontrá-la aqui.

Bom apetite.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pão de mistura meio integral

                                                                               
As minhas experiências de padaria continuam, impulsionadas quer pela antipatia da meteorologia quer pela antipatia dos supermercados que ultimamente não têm tido o pão que eu consumo habitualmente.

Desta vez, optei por uma série de novidades para mim. Substituí parte da farinha de trigo por farinha de centeio integral e resolvi fazer uma primeira tentativa de pão tipo sourdough, "massa azeda" (não sei se é o termo técnico correcto em português).

Este tipo de pão usa fermento natural em vez de fermento de compra, isto é, usa leveduras que existem naturalmente no ar. Para isso é necessário começar a preparar o fermento algum tempo antes de se fazer o pão.

Para este segui várias indicações que li em variados sítios e em particular as indicações de Flo Makanai, do blog MakanaiBio, tanto para a preparação do fermento como para o pão em si, mesmo que não as tenha seguido à risca. Mas para começar, vamos ao fermento (que neste caso se chama starter).

  1. Num recipiente de plástico ou vidro juntar 100g de farinha e 100g de água. Misturar e tapar sem ocluir completamente. Deixar repousar num sítio sem correntes de ar.
  2. Nos dias seguintes, uma vez por dia tirar 50g da mistura e acrescentar 50g de farinah e 50g de água.
  3. Ao fim de 3-5 dias a mistura vai começar a borbulhar e a crescer e pronto, tá feito!
  4. A partir daqui podem guardar no frigorífico e alimentar (sim, que esta mistela borbulhante alberga muitos, muitos organismos vivos) uma vez por semana ou de duas em duas semanas. Para isso tira-se do frigorífico, retira-se uma parte, acrescenta-se água e farinha tal como anteriormente, espera-se umas doze horas e volta a ir para o frigorífico. De cada vez que se utilizar para fazer pão vai ter de se tirar do frigorífico e alimentar antes de usar.
Como é a primeira vez que estou a experimentar, não tenho propriamente grandes conselhos e truques a dar. O melhor é antes de começarem lerem alguns livros ou artigos na net, de pessoas muito mais experientes que eu. E há por aí muitas.

Para este pão em específico segui uma receita-truque baseada numa fórmula: "1-2-3", cujos algarismos se referem à proporção de fermento starter, água e farinha, respectivamente. Podem encontrar mais informação aqui.  Estas proporções funcionam para este tipo de fermento starter em que a taxa de hidratação é de 100% (igual peso de farinha e água) e permite uma grande liberdade na escolha das farinhas, dos líquidos e de outros extras que se queiram juntar. O sal é acrescentado na proporção de 1,8 a 2% do peso da farinha.

Ingredientes:
200g de fermento starter
400g de água
400g de farinha de trigo sem fermento
200g de farinha de centeio integral
1 colher de sopa de azeite
12g de sal

  1. Retirar o fermento do frigorífico e alimentá-lo com 50g de farinha e 50g de água. Deixar levedar fora do frigorífico 12horas. Voltar a alimentá-lo e deixar levedar mais 12horas. (Já vi fazerem também só com um ciclo de alimentação, para a próxima experimento).
  2. Tirar a porção de fermento pretendida (se o peso for diferente do da receita, é só fazer as contas para os outros ingredientes: 2xpeso fermento para a água e 3xpeso fermento para a farinha).
  3. Dissolver na água e incorporar as farinhas. Deixar repousar 30 minutos.
  4. Juntar o sal e o azeite e amassar numa superfície enfarinhada durante 10 minutos até a massa ficar suave e elástica. Podem ver um vídeo com uma técnica de amassar aqui.
  5. Tapar com uma toalha molhada e deixar levedar entre 8 a 12 horas.
  6. Se quiserem juntar sementes, frutos ou outros extras, agora é o momento. Amassar um pouco, retirando o ar e dar a forma desejada No meu caso usei uma caçarola de pirex e não foi preciso dar  grande forma, foi só formar uma bola e transferir para o recipiente.
  7. Deixar levedar cerca de 1hora, até dobrar de volume. Humedecer a superfíce superior com água e fazer algumas incisões.
  8. Tapar a caçarola de pirex e levar ao forno sem o pré-aquecer, cerca de 20 minutos (a superfície deve parecer cozida mas descorada). Tira a tampa e deixar cozer mais 20 minutos ou até dourar a gosto. (Outra possibilidade é deixar 1hora tapado mas não experimentei).
E pronto, foi a receita que experimentei, correu bem e gostei muito do pão e fiz vários até com a mesma massa. Se é a melhor receita de pão deste tipo não sei, porque foi o primeiro que fiz deste tipo. Outros se seguirão certamente.





Eu sei que não se devia cortar o pão antes de ele arrefecer completamente mas eu não lhe resisti...


Bom apetite.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Bacalhau de cebolada com camarão



Desta vez uma receita muito tradicional mas muito simples, rápida e que muito me agrada, seja ela apenas de bacalhau, de bacalhau com alguns acrescentos (como é o caso) ou então de pescada. Quando a como fico sempre a pensar: "Mas com tantas coisas boas que se podem fazer com bacalhau porque raio hão-de insistir com o bacalhau cozido com couves para a noite de Natal?"

Ingredientes (2 pessoas):
2 postas de bacalhau demolhado
4 batatas
1 cebola cortada em meia-lua
150g de camarão pequeno descongelado
Azeite, sal, pimenta
Louro
1 copo de leite (para a cozedura do bacalhau)

  1. Cozer o bacalhau em água com um pouco de leite e uma folha de louro. Depois de cozido desfiar e tirar pele e espinhas.
  2. Cortar as batatas em fatias grossas e cozer em água com sal e louro. Devem ficar cozidas mas rijas. E cozi as minhas ao vapor na panela de pressão durante 7 minutos (ao vapor parece-me que por absorverem menos água, desfazem-se menos).
  3. Numa frigideira aquecer azeite e refogar as tiras de cebola até ficar translúcidas. Acrescentar os camarões e deixar cozinhar.
  4. Acrescentar o bacalhau, temperar com pimenta e acrescentar algum sal se necessário. Deixar refogar um pouco.
  5. Juntar as batatas e misturar tudo, envolvendo-as na cebolada. Refogar 2 ou 3 minutos.

É simples, não é? Bom apetite!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Almôndegas de Atum e Salada de Fusilli com Vegetais Grelhados




Primeiro que tudo, bom Ano Novo!

Para estrear o ano uma receita novinha em folha, capa da mais recente revista Vaqueiro. Claro que se virem a capa o aspecto é um pouco diferente: as almôndegas deles têm um aspecto perfeitinho, verdadeiramente redondas como se tivessem sido desenhadas pelo Michelangelo, as minhas são parentes pobres a quem lhes coube um aprendiz do aprendiz do mestre. Mas na boca, onde os desenhos perfeitos se desvanecem tão depressa quanto os rudimentares, as minhas foram aprovadas com distinção cá em casa. Para minha surpresa até, visto que quando provei a mistura antes de lhes dar forma fiquei algo desapontada com a aparente insipidez do sabor. Mas depois de fritas, que boa surpresa!

Para acompanhar, algo simples e leve para compensar a fritura das almôndegas.

Ingredientes (2-3 pessoas):
2 latas de atum
3 batatas
1/2 cebola picada
1 colher de sopa de ketchup
1 colher de sopa de sumo de limão
1 ovo
Sementes de sésamo
Óleo, sal, pimenta, noz moscada, salsa

Fusilli
Vegetais cortados em fatias ou pedaços (eu usei courgete, cebola roxa, cenoura ralada e bróculos)
1 colher de sopa de maionese
1 colher de sopa de iogurte natural
Sal, azeite, pimenta, ervas provençais
Sumo de uma rodela de limão

  1. Cozer as batatas com um pouco de sal e esmagá-las com um garfo. Juntar o atum e misturar continuando a esmagar a batata.
  2. Adicionar o ketchup, sal, pimenta, noz moscada, salsa e o sumo de limão. Por fim juntar o ovo ligeiramente batido e misturar tudo bem com um garfo.
  3. Entretanto untar um grelhador com um pouco de azeite e pô-lo ao lume. Quando estiver bem quente adicionar os vegetais e temperar com um pouco de sal e pimenta. Deixar grelhar, mexendo de vez em quando para dourar de todos os lados. Reservar tapado.
  4. De volta à almôndegas, formar pequenas bolas com a mistura do atum, usando um pouco de farinha se necessário. Rolá-las sobre sementes de sésamo, tentanto cobri-las o melhor possível.
  5. Colocar ao lume um tacho com água e quando ferver colocar um pouco de sal e as massas. Deixar cozinhar al dente. Entretanto pôr também uma fritadeira com óleo a aquecer e fritar as almôdegas até ficarem douradas. Escorrer com papel de cozinha.
  6. Juntar a massa cozida com os legumes grelhados. Numa tigela, misturar a maionese, iogurte, sumo de limão e as ervas aromáticas. Envolver na massa e servir.

Bom apetite! E bom 2010!



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