domingo, 29 de novembro de 2009

Omeleta Outonal


É fim-de-semana e a ninguém cá em casa apetece fazer o jantar. A solução acaba quase sempre por ser eliminar o problema de raiz e em vez de jantar há um lanche tardio e sobrevalorizado e pequenas ceias ao longo do serão.

Nestes dias uma das coisas que costuma passar no teste do rápido e simples o suficiente para mal contar como cozinhar são as omeletas e os ovos mexidos. E neste fim-de-semana a omeleta ganhou e tomou forma com um recheio que para mim é outonal, com o zuchini e os cogumelos como nota principal.

Ingredientes:

2 ovos médios
1colher de sopa de leite (ou água)
cogumelos fatiados
zucchini cortado em pedaços pequenos
bacon em tiras
cebola roxa em tiras
alho picado
sal, pimenta, pimentão doce, tomilho

  1. Numa frigideira saltear num pouco de manteiga ou azeite os cogumelos, cebola, bacon e zucchini , temperados com sal, pimenta, pimentão doce e alho, até os cogumelos ficarem cozidos. Reservar.
  2. Numa tijela juntar os ovos, o leite, um pouco de pimenta e o tomilho e bater bem. Enquanto isso aquecer um pouco de margarina numa frigideira anti-aderente e quando estiver bem quente juntar os ovos batidos.
  3. Com uma espátula empurrar cuidadosamente para o centro os bordos que começam a coagular, para que a porção liquida escorra para a frigideira.
  4. Quando a face superior não está ainda totalmente cozida mas já sólida o suficiente para não escorrer quando se inclina a fridideira, colocar o recheio em metade da omelete. Deixar cozinhar mais um minuto e levantando-a cuidadosamente com a espátula dobrar a metade vazia sobre a metade com recheio.
  5. Suavemente deslizar a omelete para um prato e servir.
Não coloquei quantidades nos ingredientes do recheio porque me parece que isso deve ficar ao gosto de cada qual (e também porque não usei quantidades definidas mas sim um bocadinho disto e um bocadinho daquilo...). Experimentem variar também nos ingredientes, pondo os vossos preferidos, assim como nos temperos e ervas aromáticas.

Bom apetite!

    sábado, 28 de novembro de 2009

    Panna Cotta de Iogurte com Geleia

    Certamente uma das mais rápidas e simples sobremesas mas plena de possibilidades e variações. Panna Cotta é uma receita de origem italiana e o seu nome quer dizer literalmente Nata Cozida, sendo esse o passo essencial e transversal a todas as Panna Cottas. A partir daí pode variar na inclusão de leite, iogurte, buttermilk, nata light e na proporção entre eles, na quantidade de açúcar, na inclusão de outros sabores, aromas ou especiarias, no acompanhamento ou não com compotas, geleias ou caldas, na apresentação desenformada ou em taça, ...enfim, um mundo de possibilidades a explorar.

    Esta versão surgiu-me por necessidade de utilizar duas embalagens de iogurte que teimavam em permanecer no meu frigorífico. Pensei em fazer um pouco de compota de maçã para acompanhar mas ocorreu-me a existência na despensa de um grande frasco de geleia de marmelo que veio de Amarante há algum tempo atrás e resolvi dar-lhe uso.


    Ingredientes:
    200ml de natas
    2 iogurtes (naturais ou de aromas à escolha)
    2 colheres de açúcar (mais se os iogurtes forem não açucarados)
    1/2 colher de açúcar baunilhado (ou algumas gotas de essência de baunilha)
    2 folhas de gelatina (ou 3 se quiserem servir desenformado)
    Geleia de marmelo (ou uma compota à escolha)

    1.  Colocar as folhas de gelatina de molho em água fria durante 5 minutos.
    2. Num tacho colocar as natas e o açúcar ao lume, mexer para dissolver o açúcar e deixar levantar fervura.
    3. Desligar o lume e juntar as folhas de gelatina. Mexer para dissolver e deixar arrefecer um pouco.
    4. Juntar ao iogurte e distribuir pelas taças.
    5. Levar ao frigorífico no mínimo 2 horas (aguenta bem 2 ou 3 dias).
    6. Antes de servir colocar a geleia ou compota no topo ou desenformar e regar com a geleia.
    Esta versão, utilizando as duas embalagens de iogurte que tinha no frigorífico (que eram de Tutti Frutti), deu para 3 taças grandinhas e sabia notoriamente ao iogurte, o que variará consoante a proporção de natas/iogurte que se utilize, podendo esta ser invertida sem qualquer problema.

    Bom apetite!

    terça-feira, 24 de novembro de 2009

    Salada de Beterraba e Pêra com Queijo



    No meu último aniversário recebi como prenda um dos livros do Jamie Oliver, "Cook with Jamie", que desde então tem sido o meu livro de cabeceira. Tem muitos truques e conselhos, tem secções muito interessantes, como a dedicada aos vegetais e tem receitas com muito bom aspecto sem serem extravagantes e trabalhosas em excesso. Os textos que introduzem cada secção e cada receita transmitem o mesmo entusiasmo que o autor mostra nos programas de TV e fazem com que o livro se torne não só um livro de consulta mas mesmo de leitura.

    Até agora, que ainda passou pouco tempo, já fiz algumas receitas e correram bem. Esta vai ser a primeira que vou colocar aqui no blog e até agora das poucas que fiz foi a que mais gostei. Os sabores combinados da beterraba e pêra funcionam na perfeição, o queijo dá-lhe o toque especial, o tempero unifica tudo e no fim temos uma salada que alegra uma refeição simples (no meu caso churrasco) e que com as suas cores lindíssimas alegra também a vista.

    Ingredientes:

    2 beterrabas médias
    1 pêra
    1 queijo de cabra, misto ou feta (eu usei Queijo Saloio Mix)
    3 colheres de azeite
    1 colher de sumo de limão
    sal, pimenta e hortelã (esta última não usei porque no momento não tinha)

    1. Cortar a beterraba e a pêra em ripas e misturá-las numa taça.
    2. Numa tijela juntar o azeite e limão e misturar com a batedeira manual. Adicionar sal, pimenta e a hortelã. Juntar à mistura de pêra e beterraba.
    3. Partir o queijo em pedaços e misturá-los com a salada, guardando alguns para colocar no topo.

    Bom apetite!

    segunda-feira, 23 de novembro de 2009

    Chocolate quente para tarde de Outono


    O Outono este ano demorou a chegar, mas agora que já cá está, pousou as malas, descalçou os sapatos e instalou-se como se o mundo fosse um velho e confortável sofá. A nós só nos resta seguir-lhe o exemplo e, enquanto lá fora cai de um céu cinzento uma chuva miúda e fria, aninharmo-nos no sofá e procurar conforto numa bebida quente e doce.

    E que melhor para isso que uma chávena de chocolate quente, suave como veludo, escuro e espesso, a prometer um caminho curto para o Inferno, um pecado a meio caminho entre a gula e a lúxuria? Talvez apenas uma chávena de chocolate quente acompanhada de tostas de canela e açúcar.

    Ingredientes:
    150g de chocolate de culinária (70% de cacau)
    100g de chocolate de leite (30-40% de cacau)
    1 lata de leite evaporado
    400ml de leite meio gordo
    1 pitada de sal
    1/2 colher de chá de canela

    1. Num fervedor levar ao lume os chocolate, o leite meio gordo e o sal, sem deixar ferver e mexendo até o chocolate derreter.
    2. Juntar o leite evaporado e a canela e bater com uma batedeira manual até estar bem quente e suave. Servir quente.
    Esta quantidade dá para cerca de 4 pessoas (pelo menos) e o que sobrar pode ser guardado no frigorífico durnate alguns dias e reaquecido quando necessário.

    Bom apetite!

    domingo, 22 de novembro de 2009

    Caril de Camarão


    O caril é uma mistura de especiaria originária da Índia mas que ao longo do tempo se tornou comum e natural em todo o sul da Ásia e mais recentemente em todo o mundo. Não há uma receita definida para a mistura de especiarias, podendo ter até mais de 60 constituintes, variando esta composição com a região asiática em questão e com as suas plantas e gostos locais. Tradicionalmente na Índia é preparado sobretudo a partir de especiarias secas e em pó enquanto por exemplo na Tailândia é usado sobretudo na forma de pastas que variam na intensidade do seu picante, feitas a partir de condimentos frescos.

    As pastas de caril tailândes, tal como o pó de caril indiano, podem em vários sítios serem compradas já feitas e usadas directamente na realização do prato, o que facilita o trabalho e a procura de ingredientes pouco comuns. Quando pensei em fazer caril, ia fazê-lo com pasta de caril vermelho tailândes. Mas descobri que já só me restava um resto, uma colher de chá mal cheia, o que era claramente insuficiente. Assim acabou por ser em parte tailândês, em parte indiano e em parte "criatividade" minha. No entanto a receita que aqui deixo vai ser só com o caril indiano, que é mais fácil de encontrar do que o tailândes.

    Ingredientes (2 pessoas):

    400g camarão médio
    1 cebola picada
    1 tomate pelado, sem sementes
    1 maçã descascada, descaroçada e picada
    300ml de leite de côco
    2 dentes de alho
    1 malagueta (eu gosto do meu extra-picante, a doer, por isso pus mais)
    1 colher de sopa de caril em pó

    1 colher de café de mistura de 5 bagas moída (mistura de pimentas + sementes de coentro)

    2 folhas de erva-príncipe (erva-limeira)

    coentros
    sumo de lima ou limão

    1. Num almofariz juntar o alho, o caril, a malagueta picada, a mistura de 5 bagas, algumas hastes de coentro e umas gotas de sumo de lima. Esmagar tudo bem, formando uma pasta. Se quiser pode provar um pouco da pasta para ver seu nível de picante. Se estiver pouco picante pode-se juntar já mais pimenta branca.
    2. Num frigideira ou wok aquecer um pouco de óleo e juntar a cebola. Quando estiver translúcida juntar as folhas de erva-prícipe e a pasta de caril, envolvendo a cebola nela, até começar a libertar a sua fragância. Juntar depois a maçã e quando esta começar a desfazer juntar o tomate esmagado ou em pedaços. Cozinhar 3-4 minutos mexendo bem, para ir desfazendo algum pedaço maior.
    3. Juntar o leite de côco e deixar ferver 3-4 minutos. Provar para verificar nível de picante, se estiver pouco, juntar mais pimenta branca moída.
    4. Adicionar os camarões e deixar cozinhar até ficarem rosados. Desligar o lume, retirar as folhas de erva-prícipe e polvilhar com coentros picados. Servir com arroz branco, de preferência basmati.

    Bom apetite!

    sexta-feira, 20 de novembro de 2009

    Bifanas recheadas com Alheira, Maçã e Espinafre

    Para a última alheira das que me ofereceram, pensei em aligeirá-la com o doce da maçã e o verde do espinafre, criando um recheio que tanto poderia servir para bifes de peru, lombo de porco ou, como foi aqui o caso, umas belas bifanas de porco.

    E pronto, por agora acabaram as receitas com alheira mas um dia desconfio que a elas voltarei.


    Ingredientes para 2 pessoas:

    1 alheira grande ou 2 pequenas
    1 maçã descascada, descaroçada e picada
    4 bifanas
    1 cebola picada
    1 dente de alho picado
    1 molho de espinafres
    azeite, sal, pimenta, noz moscada
    2 colheres de licor Drambuie, licor de mel ou rum

    1. Cozer os espinafres em água com muito pouco sal no microondas durante 5 minutos. Escorrê-los bem.
    2. Entretanto numa frigideira aquecer um fio de azeite e juntar a cebola e o alho. Quando a cebola estiver translúcida, juntar a alheira sem pele e separada em pedaços. Deixar fritar 3 minutos e juntar a maçã e uma pitada de noz moscada. Misturar bem e manter ao lume até a maçã cozer e começar a desfazer-se.
    3. Espalmar as bifanas e temperar com pimenta e um pouco de sal (pouco que a alheira já tem sal). Espalhar uma camada de espinafres em cada uma e por cima o preparado da alheira com maçã. Enrolar cuidadosamente.
    4. Deitar um pouco de azeite numa assadeira e colocar as bifanas enroladas com a ponta do rolo em baixo. Deitar mais um fio de azeite por cima, tapar bem com alumínio de levar ao forno a 200ºC durante 15 minutos. A fim deste tempo retirar o alumínio, regar com duas colheres de licor e deixar assar por mais 20-25 minutos, regando com o molho da assadeira de 10 em 10 minutos para não secar demasiado.

    Bom apetite!

    segunda-feira, 16 de novembro de 2009

    Tiramisù


     O bom deste doce italiano é que derrete na nossa boca fundindo os paladares um pouco amargos do café, cacau e chocolate preto com o doce leve do creme de mascarpone e misturando as texturas tão diversas da bolacha humedecida, do chocolate denso e do creme suave.

    Há cinco anos atrás, no meu estágio de curso, a Bárbara, uma outra estagiária italiana a fazer Erasmus na minha faculdade passou-me a sua receita de Tiramisù, que guardei como uma preciosidade. Para esta ocasião houve que adaptar um pouco as quantidades para poder servir 8 pessoas. Uma outra alteração foi a opção pelo cacau em vez das raspas de chocolate: é muito mais fácil polvilhar o cacau directamente da embalagem em vez de ter o trabalho de raspar uma tablete inteira e no final a humidade acaba por molhar o cacau, dando-lhe outra voluptuosidade na cor e na textura. Por outro lado, para não ter saudades de sentir aqui e ali aquelas raspas um pouco maiores a quem o nome de pedaços já não fica mal, parti grosseiramente uns quadrados de chocolate negro para distribuir espaçadamente por cima do cacau.

    Aqui fica a receita.


    Ingredientes:
    300g de palitos La Reine
    500g de mascarpone
    5 colheres de açúcar
    5 ovos
    +/- 500ml de café forte morno
    cacau em pó q.b.
    6 a 8 quadrados de chocolate negro (70% cacau) cortado grosseiramente (ou 1 pacote de pepitas de chocolate)


    1. Numa tijela bater as gemas com o açúcar até formar uma massa homogénea com alguma espuma. Juntar o mascarpone e homogeneizar.
    2. Bater as claras em castelo firme e juntá-las ao preparado anterior. Envolver suavemente com uma espátula.
    3. Colocar o café numa taça onde caiba o comprimento de um palito La Reine. Mergulhar um a um no café, virando dos dois lados, por breves segundos (se se deixar tempo demais, vão-se partir). Ir forrando com eles o fundo de um piréx rectângular (o que usei tem à volta de 30x20cm). Cobri-los com uma camada de creme de mascarpone e alisá-la. Polvilhar com cacau em pó e algumas pepitas de chocolate.
    4. Colocar nova camada de palitos embebidos em café, creme e terminar com o cacau e pepitas de chocolate.
    5. Refrigerar pelo menos 2 horas para a humidade se distribuir e os sabores se misturarem.

    Numa última nota: é também tradicional mas não obrigatório incluir um pouco de Licor Marsala (ou outro licor ou mesmo vinho do Porto) no creme de mascarpone. Eu não aprecio portanto não o adicionei mas quem gostar é experimentar.

    E pronto, é simples e delicioso. Bom apetite!



    quinta-feira, 12 de novembro de 2009

    Tarte de Abóbora


    Como prometido lá me resolvi a fazer uma tarte de abóbora com uma parte da abóbora-menina que me deram e que congelei. A receita é uma compilação de várias receitas e não é muito, muito doce, já que eu não gosto de sobremesas enjoativas. Os mais gulosos terão de pôr mais açucar ou usar leite condensado.

    Ingredientes:
    1 pacote de massa quebrada
    2 chávenas de abóbora menina cortada em cubos
    1 chávena e meia de leite evaporado
    1/3 chávena de açúcar mascavado (pode-se pôr mais ou substituir por mel, conforme o gosto pessoal)
    2 ovos ligeiramente batidos
    1 colher de chá de canela
    1 pitada de noz moscada
    1 pitada de gengibre
    1 pitada de pimenta da Jamaica (opcional, eu talvez não volte a utilizar quando repetir a receita)
    70g de açúcar

    1. Aquecer o forno a 200ºC. Colocar a abóbora num tabuleiro, cobrir bem com papel vegetal ou de alumínio (para que não seque) e levar ao forno 30-40 minutos até ficar bem macia.
    2. Retirar o pacote de massa quebrada do frigorífico, colocando-o à temperatura ambiente.
    3. Liquifazer a abóbora (no passe-vite, liquidificar ou com varinha mágica) e numa tijela juntá-la aos ovos, leite evaporado, açúcar mascavado e especiarias. Homogeneizar bem.
    4. Colocar a massa quebrada na tarteira com o papel vegetal por baixo. Picá-la com um garfo várias vezes e adicionar o recheio de abóbora. Levar ao forno a 180ºC durante cerca de 30 a 40 minutos.
    5. Arrefecer no frigorífico entre 2 a 24h e retirar 20 minutos antes de servir. Numa frigideira colocar o açúcar e derreter ao lume, abanando a frigideira para que derreta por igual. Baixar o lume e deixar cozinhar por 5 minutos mexendo. Cobrir a tarte com o caramelo em fios e servir iemdiatamente. (Se passar algum tempo o caramelo derrete novamente, o que não deixa igualmente de saber bem).

    Bom apetite!

    quarta-feira, 11 de novembro de 2009

    Brás de Alheira e Alho Francês


    Ofereceram-me recentemente algumas alheiras. Fiz com duas delas o óbvio, fritei-as e depois pus-me a pensar no que haveria de fazer com as outras. No site www.sabores.sapo.pt encontrei uma receita de Alheira à Brás que me chamou a atenção. No entanto como a alheira tem para mim um sabor demasiado pesado, pensei em aligeirá-lo com algum legume, como o alho francês já antes o havia cozinhado em Brás e havia funcionado bem, foi o escolhido.

    Agora ainda me sobram algumas alheiras e ainda não descobri que mais vou fazer com elas. Se alguém tiver sugestões, é dizer.

    Ingredientes:
    1 alheira
    1 alho francês cortado em tiras
    1 cebola cortada em meia lua
    1 dente de alho picado
    150g de batata palha
    2 ovos
    pimenta e azeite (não será necessário sal, por causa do sal da batata palha e da alheira)
    salsa picada

    1. Numa frigideira aquecer azeite e juntar a cebola e o alho picado. Quando a cebola amolecer juntar o alho francês. Deixar cozinhar alguns minutos.
    2. Tirar a pele à alheira e separá-la em pedaços. Juntar ao refogado quando o alho francês começar a amolecer. Deixar fritar alguns minutos e depois juntar a batata palha.
    3. Numa tigela bater os ovos e temperar com pimenta. Adicionar na frigideira e mexer para envolver bem, até o ovo cozinhar. Desligar o lume e adicionar a salsa picada.
    Bom apetite.

    sexta-feira, 6 de novembro de 2009

    Dourada no Forno com Sweet Chili e Lima




    A cozinha asiática está cheia de sabores e molhos fantásticos. Um deles, o Sweet Chili, junta o agridoce e o picante que tanto me agradam e combina perfeitamente com peixes e frutos do mar. Já o havia experimentado com lombos de peixe anteriormente mas desta vez decidi usá-lo em peixe inteiro assado no forno que é outra coisa que me faz água na boca).

    O molho não se consegue arranjar em todos os supermercados e hipermercados assim como é o caso do molho de peixe, por isso o meu conselho é assim que o virem à venda deitarem-lhe a mão e comprar para ter na dispensa, já que se conserva bem. Os meus vieram duma daquelas semanas temáticas do Lidl dedicada à culinária da Tailândia. A erva-príncipe ou erva-limeira veio da secção de ervas aromáticas frescas do Modelo. O óleo de Sésamo veio da loja O Celeiro.

    Como nós portugueses estamos em 3º lugar na lista de consumo de peixe per capita, fica então uma receita para variar um pouco e alegrar o palato.


    Ingredientes:
    Dourada
    2 colheres de sopa de molho Sweet Chili
    2 colheres de sopa de molho de peixe (não encontrei ainda e assim usei molho Pad Thai, que tem molho de peixe e mais alguns condimentos)
    raspa de 1 lima
    sumo de meia lima
    dois dentes de alho picados
    gengibre
    sal e pimenta
    erva principe
    1 colher de sopa de óleo de sésamo

    1. Amanhar e dar dois golpes fundos de cada lado do peixe. Temperar com sal e pimenta.
    2. Numa tijela juntar os molhos, o alho, gengibre, lima, erva príncipe e o óleo.
    3. Num tabuleiro de ir ao forno, colocar o peixe e cobrir com molho, não esquecendo os golpes e a barriga. Virar ao contrário e fazer o mesmo do outro lado.
    4. Selar com papel de alumínio e levar ao forno previamente aquecido durante 25 minutos. Destapar e deixar cozinhar mais 5 minutos.

    Bom apetite!

    domingo, 1 de novembro de 2009

    Enroladinhos de Mortadela e Queijo






    Desde o fim-de-semana passado está a decorrer na Amadora o mais conhecido Festival de Banda Desenhada nacional. São três semanas de exposições, autógrafos e outras animações, com particular relevo nos fins de semana. Eu e o meu "sócio" vamos estar lá nos três fins de semana com a nossa loja de BD, a Asa Negra Comics.

    Já não é o primeiro ano e em termos de comidas já sei que são três fins-de-semana pra esquecer. Sem tempo quase pra comer a sério, passam-se os dias à base de pregos das colectividades e croissants do bar do festival. Mas este ano o festival trocou-nos as voltas e não tem bar. O que é uma chatice e me levou a pensar que seria bom fazer qualquer coisa pra levar e ir-se comendo no festival.

    Depois de ver várias receitas de pão recheado, umas mais fáceis que outras, acabei por engraçar com uma do blog Já Pode Casar. A minha experiência, única até agora, com pães enrolados (doces, recheados com manga) não correu a 100% e tinha ficado com a certeza de que tinha de voltar a tentar e desta vez correram muito bem: a massa saiu bem e é resistente (cozinhei-os na sexta e continuam a comer-se bem) e o recheio é agradável. É uma equipa vencedora. Fica então aqui a minha versão adaptada, com mortadela em vez de fiambre, para lhe dar um sabor um pouco mais intenso.



    Ingredientes:
    660g de farinha sem fermento
    220ml de leite morno
    3 ovos
    1 colher de sopa de açúcar
    1 tablete de fermento de padeiro (25g)
    1 colher de chá de sal
    100g de margarina vaqueiro

    Queijo fatiado (usei Gouda)
    Mortadela fatiada
    Margarina de barrar
    Leite para pincelar

    1. Dissolver o fermento no leite morno. Juntar os ovos, açúcar, sal e margarina e bater tudo até homogeneizar. 
    2. Colocar a farinha num recipiente e abrir um buraco no meio, onde se junta a mistura anterior. Com a batedeira com as varas espirais, amassar até que fique lisa e macia. Cobrir com um pano de deixar levedar até dobrar o volume (cerca de 40 minutos).
    3. Dividir a massa em duas bolas. Numa superfície enfarinhada, esticar cada uma delas em forma rectangular e barrar com manteiga. Colocar as fatias de queijo e mortadela, com camadas duplas de mortadela para os mais gulosos. Enrolar como uma torta e cortar fatias de 5-6cm que se colocam deitadas numa forma untada e enfarinhada. Deixar levedar mais 30 minutos.
    4. Pincelar com o leite e levar ao forno pré-aquecido a 180º durante 20 a 30 minutos até dourar.

    Bom apetite!
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